EM OBRA: RESIDÊNCIA PAROQUIAL

PROJETO DE RENOVAÇÃO DO LAY-OUT DE RESIDÊNCIA PAROQUIAL COM CONSTRUÇÃO DE TRÊS SUÍTES E BANHEIRO SOCIAL, AMPLIAÇÃO DA COZINHA E SALA DE JANTAR. BUSCOU-SE TAMBÉM SOLUCIONAR OS PROBLEMAS COM A VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO NATURAIS DOS AMBIENTES, COM A CRIAÇÃO DE DOIS JARDINS INTERNOS MAIS REPOSICIONAMENTO E AUMENTO DAS ABERTURAS EXISTENTES -ESPECIALMENTE NA FACHADA VOLTADA PARA O NASCENTE.

PRANCHETA: TERRAÇO COBERTO

PROPOSTA PARA FECHAMENTO DE TERRAÇO FRONTAL VOLTADO PARA O POENTE, CRIANDO UM AGRADÁVEL ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA PARA O SOBRADO 1 DO CONDOMÍNIO RESIDENCIAL. A GREENHOUSE TERÁ ESTRUTURA EM PERFIS DE ALUMÍNIO NA COR BRANCA COM FECHAMENTOS LATERAIS EM ESQUADRIAS FIXAS COM BRISES HORIZONTAIS MÓVEIS -TIPO VENEZIANA.

PARA O FECHAMENTO FRONTAL, AS DUAS ESQUADRIAS CENTRAIS SÃO DE CORRER, PERMITINDO A ABERTURA DO VÃO QUANDO NECESSÁRIO. NA COBERTA DA ESTRUTURA, TELHA ACÚSTICA DE ALUMÍNIO BRANCO E, NA SUPERFÍCIE CURVA, POLICARBONATO BRANCO LEITOSO. EXECUÇÃO A CARGO DA PROSERV.

OBJETO DE DESEJO: ESPELHOS FASANO

CRIADOS POR PHILIPPE STARCK PARA O HOTEL FASANO RIO, OS ESPELHOS AMEBÓIDES ESTÃO EM TODOS OS APARTAMENTOS E EM ALGUMAS ÁREAS COMUNS - COMO NO DECK DA PISCINA, NA COBERTURA, ONDE REFLETE A BELÍSSIMA PAISAGEM DESCORTINADA.
A IDEIA INICIAL INCLUIA A COLOCAÇÃO DE UM ENORME ESPELHO NO TETO, SOBRE CADA CAMA. ROGÉRIO FASANO, CONTUDO, PODOU OS EXCESSOS CRIATIVOS -CONTRIBUINDO PARA ISSO O FATO DE STARCK NÃO TER VINDO UMA ÚNICA VEZ VER DE PERTO SEU PROJETO.

DENOMINADOS, COM O TÍPICO HUMOR DO AUTOR, DE "L'OREILLE QUI VOIT" OU "A ORELHA QUE VÊ" , A LINHA DE ESPELHOS É APRESENTADA EM 4 TAMANHOS (DE 50CM A 190CM) E VARIADOS ACABAMENTOS -À PREÇOS QUE VÃO DE R$ 960,00 À R$ 6.800,00!

BOM DESENHO: LUMINÁRIAS PH

POUL HENNINGSEN, ARQUITETO E DESIGNER DINAMARQUÊS (1894/1967), CONCEBEU A LENDÁRIA E INTERNACIONALMENTE CONHECIDA LUMINÁRIA PH EM 1926. A PEÇA FOI RESULTADO DE DEZ ANOS DE PESQUISA CIENTÍFICA EM LUZ E EILUMINAÇÃO. HENNINGSEN -QUE NÃO VIA SUAS LUMINÁRIAS COMO OBJETOS DE DECORAÇÃO- TRABALHOU COM UM SISTEMA DE CÚPULA QUE PERMITIA O CONTROLE PRECISO DA LUZ.

HOJE, QUASE 80 ANOS APÓS O LANÇAMENTO DA PRIMEIRA LUMINÁRIA PH, SUA TECNOLOGIA DE ILUMINAÇÃO E DESIGN CONTINUAM ATUAIS. O ABAJUR FOI RELANÇADO HÁ DEZ ANOS, DESFRUTANDO DE GRANDE PROCURA. A PEÇA TEVE SEUS PADRÕES TÉCNICOS E ARTÍSTICOS ATUALIZADOS, MAS OSTENTA POUCAS DIFERENÇAS EM RELAÇÃO AO MODELO LANÇADO NOS ANOS 20 DO SÉCULO 20: A ALTURA É DE 472 MM E A MAIOR CÚPULA MEDE 286MM DE DIÂMETRO. A FAMÍLIA PH INCLUI TAMBÉM LUMINÁRIAS DE TETO E PISO.

ILUMINAÇÃO: A LUZ ACONCHEGANTE DOS ABAJURES

O ABAJUR É UTILIZADO HÁ TANTO TEMPO QUE SUA ORIGEM E HISTÓRIA SÃO DIFÍCEIS DE SEREM DELINEADAS. PODE-SE DIZER QUE, DE ALGUMA FORMA, OS ABAJURES JÁ EXISTIAM ANTES MESMO DO SURGIMENTO DA ENERGIA ELÉTRICA, SOB A FORMA DE CANDELABROS E CASTIÇAIS DE MESA.

UM MOVIMENTO ARTÍSTICO QUE CONTRIBUIU SUBSTANCIALMENTE PARA A DIFUSÃO DO USO DO ABAJUR FOI O ART NOUVEAU OU LIBERTY, NO FINAL DO SÉCULO XIX. ANCORADO NO UTILITARISMO, A NASCENTE INDÚSTRIA DA ILUMINAÇÃO FOCOU A PRODUÇÃO NA CRIAÇÃO DE PRODUTOS MENORES, COM GRANDE APELO E ACESSIBILIDADE POPULAR. UMA DAS DERIVAÇÕES DO MOVIMENTO MAIS CONHECIDA FOI INICIADA EM 1900, EM NOVA YORK, POR LOUIS TIFFANY. ELE FOI O CRIADOR DOS QUEBRA-LUZES DOS FAMOSOS ABAJURES DA MARCA, CUJAS CÚPULAS SÃO PRODUZIDAS COM UMA PECULIAR TÉCNICA DE MOSAICO DE VIDROS COLORIDOS SOBRE BASES DE BRONZE NO FORMATO DE TRONCOS OU RAÍZES.

O ABAJUR PODE SER UTILIZADO DE DIVERSAS FORMAS, CONFERINDO UM AR CONTEMPORRÂNEO, CLÁSSICO OU VANGUARDISTA AOS AMBIENTES. A SENSAÇÃO DE CONFORTO, ACONCHEGO E INTIMIDADE, INERENTES À PEÇA, JUSTIFICA SEU USO MAJORITARIAMENTE RESIDENCIAL. O QUE NÃO SIGNIFICA QUE SUA LUZ ACONCHEGANTE NÃO SE FAÇA PRESENTE EM AMBIENTES COMERCIAIS: CONSULTÓRIOS, SALAS DE ESPERA, DA PRESIDÊNCIA OU DIRETORIA DE UMA EMPRESA SÃO ALGUNS DOS LUGARES ONDE SUA PRESENÇA É BEM VINDA.

NORMALMENTE UTILIZADO COMO COMPLEMENTO DA ILUMINAÇÃO, OS ABAJURES EVOLUEM E SE INSPIRAM NAS TENDÊNCIAS DA MODA. OS MATERIAIS QUE PODEM COMPOR O JOGO DE BASE E CÚPULA QUE CARACTERIZA A PEÇA SÃO CADA VEZ MAIS VARIADOS, ADEQUANDO-SE ÀS NECESSIDADES MAIS ESPECÍFICAS. ENTRE OS HITS ATUAIS ESTÃO AS CÚPULAS EM TECIDO PLISSADO OU COM APLIQUES ARTESANAIS; OS ACRÍLICOS NOS MAIS DIFERENTES ACABAMENTOS; E OS ACABAMENTOS COM EFEITO METALIZADO. OPÇÕES, CLARO, NÃO FALTAM -COMO SE PODE VER ...
(FONTE: REVISTA LUMIÈRE)

JOGO DE CORES: LILÁS E BRANCO

LILÁS E BRANCO DEFINEM O PROJETO PARA QUARTO DE MENINA NA FAIXA DOS 12 ANOS, SERVINDO DE BASE PARA O ESTAMPADO FLORAL QUE REVESTE A CABECEIRA DA CAMA E O COLORIDO DOS BRINQUEDOS E PEQUENAS COLEÇÕES DA DONA DO ESPAÇO.

ACHADO: ESPELHO LÍQUIDO

CRIAÇÃO DOS DESIGNERS RIKAKO NAGASHIMA E HIDETO HYOUDU, A SÉRIE DE ESPELHOS DECORATIVOS EM FORMATO LÍQUIDO FOI BATIZADA DE 'MIZUKAGAMI WATER MIRRORS' (OU ESPELHOS D'ÁGUA). IMPACTANTES E BEM-HUMORADAS, AS PEÇAS CUSTAM ENTRE R$ 594 E R$ 990 PELO SITE www.mitsubaitokyo.com.

SUSTENTABILIDADE: PNEU VELHO VIRA ASFALTO

IMAGINE AS ESTRADAS BRASILEIRAS COM PAVIMENTAÇÃO DE QUALIDADE E QUE UTILIZA NA MISTURA RASPAS DE BORRACHA DE PNEUS VELHOS. ISSO JÁ É UMA REALIDADE EM 8.000 KM DE ESTRADA NO BRASIL -E EM 600 METROS AQUI NO CEARÁ!

NO ESTADO, A UTILIZAÇÃO DE ASFALTO COM PNEUS USADOS É FRUTO DA PESQUISA DO LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS PAVIMENTOS DA UFC. PARA CADA QUILÔMETRO DE ESTRADA PAVIMENTADA SÃO NECESSÁRIOS 1.200 PNEUS USADOS.

DE ACORDO COM O COORDENADOR DO LABORATÓRIO, RPOF. JORGE SOARES, A BORRACHA DOS PNEUS PODE SER ADICIONADA AO CHAMADO LIGANTE ASFÁLTICO PARA MELHORAR A ELASTICIDADE DO ASFALTO. MAS AINDA NÃO HÁ INCENTIVO PARA QUE A IDEIA SEJA POSTA EM PRÁTICA. "NÃO TEM NEM INDÚSTRIA DE MOAGEM DE PNEUS AQUI. PARA OS TRECHOS TESTADOS EM FORTALEZA, TIVEMOS QUE MOER BORRACHA EM SÃO PAULO.", EXPLICA SOARES.

USAR A BORRACHA PARA COMPOR O LIGANTE PODE ENCARECER O PREÇO DA PAVIMENTAÇÃO MAS, PARA CONTRABALANÇAR OS CUSTOS, USAR RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL PARA AS BASES MAIS PROFUNDAS DA PAVIMENTAÇÃO E TAMBÉM PARA MISTURAR COM O LIGANTE BARATEARIA O CUSTO FINAL. EM PARCERIA COM A PETROBRÁS, O LABORATÓRIO TAMBÉM TEM DESENVOLVIDO PESQUISA COM O LÍQUIDO RESIDUAL DA CASTANHA DE CAJU -COM RESULTADOS BEM POSITIVOS.

(FONTE: JORNAL O POVO, 22/05/2011)

ENTRE ASPAS: JOHN BYRNE

"ENCORAJAR A VENTILAÇÃO NATURAL CRUZADA, RESGUARDAR AS PAREDES DO SOL, PERMITIR QUE OS EDIFÍCIOS RESPIREM POR MEIO DE JANELAS PROTEGIDAS DAS CHUVAS. O CLIMA SUBTROPICAL PROPICIA UMA ÓTIMA RELAÇÃO ENTRE INTERIOR E EXTERIOR E É FUNDAMENTAL QUE AS PESSOAS TRANSITEM FACILMENTE, COM PAREDES QUE DESLIZEM E PORTAS QUE CORRAM. DEVEMOS USAR O BOM DESENHO DESSAS ABERTURAS PARA EVITAR DEPENDER DO AR CONDICIONADO, QUE TANTO CONTRIBUI PARA O AQUECIMENTO GLOBAL."

(JOHN BYRNE, ARQUITETO AUSTRALIANO EXPERT EM REGIÕES SUBTROPICAIS)