ILUMINAÇÃO: LUZ NATURAL EM PONTOS COMERCIAIS

NA BUSCA POR SOLUÇÕES ECOLOGICAMENTE CORRETAS, OS LIGHTING DESIGNERS FOCAM NA UTILIZAÇÃO DA LUZ NATURAL PARA A ILUMINAÇÃO DE SUPERMERCADOS, LOJAS E OUTROS ESPAÇOS COMERCIAIS. O QUE PODE PARECER ÓBVIO NEM SEMPRE FOI DESEJADO PELO COMÉRCIO VAREJISTA -A ALIENAÇÃO TEMPORAL QUE A ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL INDUZIA FAVORECERIA O CONSUMO. ALÉM DOS BENEFÍCIOS AMBIENTAIS, PORTANTO, FOI PRECISO AGREGAR VANTAGENS FINANCEIRAS - UMA DELAS É TORNAR A LOJA 'MEMORÁVEL', UM PONTO-CHAVE, POIS FAZ AS PESSOAS VOLTAREM. A REDE LOJAS WALMART, POR EXEMPLO, VEM UTILIZANDO A LUZ DO DIA MACIÇAMENTE EM SUAS LOJAS HÁ 20 ANOS -SINAL DE QUE 0 RESULTADO É POSITIVO. UMA PESQUISA INTERNA APONTOU QUE O USO DE CLARABÓIAS AUMENTA AS VENDAS EM 40%, POIS TRANSMITE A SENSAÇÃO DE UM LOCAL MAIS LIMPO E MAIS ESPAÇOSO.

MAS, AFINAL, QUAL É A MÁGICA DA LUZ NATURAL? ALÉM DE BONITA, ELA VARIA AO LONGO DO DIA, SENDO, MENTAL E EMOCIONALMENTE, ESTIMULANTE. A INTERAÇÃO ENTRE A LUZ NATURAL E A ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL É, CLARO, O PONTO-CHAVE DO PROJETO LUMINOTÉCNICO:'NÃO ADIANTA APENAS USAR A LUZ NATURAL, É PRECISO TAMBÉM DESLIGAR OU DIMERIZAR A LUZ ARTIFICIAL', ENFATIZA A LIGHTING DESIGNER AMERICANA LISA HESCHONG. DOIS PONTOS IMPORTANTES: O USO DA ILUMINAÇÃO ZENITAL -MAIS VANTAJOSO EM RELAÇÃO ÀS JANELAS, JÁ QUE SEU DESEMPENHO VARIA POUCO EM FUNÇÃO DA ORIENTAÇÃO GEOGRÁFICA DO EDIFÍCIO. SEU USO, CONTUDO, DEMANDA CUIDADOS PROJETUAIS PARA GARANTIR SUA EFICIÊNCIA E O CONFORTO DOS USUÁRIOS.'UM POUCO DE SOL DIRETO PODE PASSAR PELA CLARABÓIA E CHEGAR AO PÚBLICO, MAS PODE SER NO MÁXIMO 10%, SENDO O IDEAL APENAS 5%', ENSINA. O OUTRO PONTO REFERE-SE AO USO DA LUZ NATURAL EM PEDAÇOS, EM VEZ DE DE CONCENTRÁ-LA EM ÁREAS MAIORES, O QUE A LEVA A PARECER ARTIFICIAL. 'É PRECISO ENTENDER QUE A LUZ NATURAL E A ELÉTRICA FUNCIONAM DE FORMAS COMPLETAMENTE DIFERENTES. SI QUISERMOS MIMETIZAR, FRACASSAREMOS'.

POR AQUI, O CUIDADO DEVE SER MAIOR, UMA VEZ QUE EM NOSSAS TERRAS TROPICAIS, A NOSSA EXCESSIVA LUMINOSIDADE TRAZ CONSIGO A SENSAÇÃO DE CALOR ...
(FONTE: REVISTA L+D 29)