quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

ARTIGO: O USO DA COR NA ARQUITETURA

QUANDO A ARQUITETURA MODERNA SURGIU, ENALTECENDO AS FORMAS PURAS E A AUSÊNCIA DE ADORNOS, O BRANCO PASSOU A REINAR ABSOLUTO. A COR, QUE ANTES DETERMINAVA A PERSONALIDADE DE CIDADES INTEIRAS, VIROU UMA MERA MAQUIAGEM DE USO ESPORÁDICO.
SÓ COM OS CONTRASTES DE COR, CONTUDO, É QUE PERCEBEMOS AS FORMAS, POR ISSO O PROJETO DEVE LEVÁ-LA EM CONTA DESDE O COMEÇO, AINDA QUE SE OPTE PELO BRANCO.
PARA A ESCOLHA DA COR, ALÉM DA INTUIÇÃO, A PSICOLOGIA TEM UM PAPEL IMPORTANTE. A COERÊNCIA NA ESCOLHA BENEFICIA QUEM FREQUENTA OS EDIFÍCIOS E TAMBÉM QUEM OS VÊ DA RUA. USADA COM CRITÉRIO E SENSIBILIDADE, A COR EMBELEZA, SURPREENDE, CRIA REFERÊNCIAS VISUAIS, CONTRIBUI PARA A IDENTIFICAÇÃO DAS PESSOAS COM OS LUGARES E ESPANTA A PALIDEZ DAS GRANDES CIDADES. O USO ALEATÓRIO DAS CORES, CONTUDO, OFUSCA.
E EXIGE BOM SENSO, NÃO PODENDO ACONTECER DE MANEIRA DESORDENADA. ESPECIALMENTE AQUI NO BRASIL, ONDE EDIFÍCIOS VIZINHOS NÃO COSTUMAM ESTABELECER UM DIÁLOGO - SEJA PELA FORMA, SEJA PELA COR. O EFEITO SOBRE O ENTORNO DEVE, SEMPRE, SER LEVADO EM CONTA.
"O INDIVIDUALISMO GERA EXTRAVAGÂNCIAS. NAS CIDADES QUE ADMIRAMOS, COMO PARIS, O SENSO COMUM PREVALECE. A COR É FANTÁSTICA, DESDE QUE TENHA UM PORQUÊ E TRAGA NOVIDADE, SURPRESA E CONFORTO", ATESTA O ARQTO. PAULISTA MARCELO FERRAZ.

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