TENDÊNCIA: DESENHO UNIVERSAL - ADEQUAÇÃO À TODAS AS FASES DA VIDA

ATÉ 2050, A PROPORÇÃO DE IDOSOS NA POPULAÇÃO BRASILEIRA VAI TRIPLICAR - DOS ATUAIS 10% PARA 30%, SEGUNDO PROJEÇÕES DO IBGE. A QUESTÃO QUE SE IMPÕE É QUE BOA PARTE DAS RESIDÊNCIAS - EM ESPECIAL OS CADA VEZ MAIS EXÍGUOS APARTAMENTOS - NÃO ESTÁ PREPARADA PARA ATENDER ÀS NECESSIDADES ESPECIAIS DESSAS PESSOAS.

COM LIMITAÇÕES IMPOSTAS PELA DIFICULDADE DE LOCOMOÇÃO, LABIRINTITE E ARTROSE, PARA OFERECER AUTONOMIA, CONFORTO E SEGURANÇA AOS IDOSOS E AOS CERCA DE DE 13 MILHÕES DE BRASILEIROS COM ALGUMA DEFICIÊNCIA MOTORA, UMA CASA DEVE SEGUIR OS PRECEITOS DO DESIGN UNIVERSAL.

DESSA FORMA, NENHUM ASPECTO ESTRUTURAL DA CASA IMPEDIRÁ FUTURAS ADAPTAÇÕES, QUE VARIAM DE ACORDO COM A NECESSIDADE DO MORADOR - COMO RAMPAS DE ACESSO E PORTAS MAIS LARGAS. O DESIGN UNIVERSAL CONSIDERA NÃO SÓ O CADEIRANTE MAS TAMBÉM PREVÊ ADEQUAÇÕES PARA PESSOAS EM TODAS AS FASES DA VIDA, DA CRIANÇA AO IDOSO.

É FUNDAMENTAL PENSAR EM TODO O PERCURSO, DA CALÇADA À PORTA DA CASA. SE HOUVER DEGRAUS NO TRAJETO, É PRECISO CONSTRUIR UMA RAMPA. PARA SE TER IDEIA DO ESPAÇO NECESSÁRIO BASTA MULTIPLICAR POR 12 A ALTURA TOTAL DO DESNÍVEL. ASSIM, UM DESNÍVEL DE 10 CM PEDE UMA RAMPA COM 1,20 M DE EXTENSÃO.

UMA SOLUÇÃO PARA ESPAÇOS EXÍGUOS É A INSTALAÇÃO DE UMA PLATAFORMA VERTICAL ELETROMECÂNICA MEDINDO 90 CM POR 1,30 METRO. UMA OPÇÃO, DIGA-SE, DE CUSTO ELEVADO.

ALGUNS ITENS NÃO ATRAPALHAM QUEM NÃO TEM DEFICIÊNCIA MAS AUXILIAM QUEM TEM - E POR ISSO PODEM CONSTAR DE QUALQUER PROJETO. É O CASO DE TOMADAS MAIS ALTAS (ENTRE 40 CM E 1 M DO CHÃO) E CORREDORES MAIS LARGOS (COM NO MÍNIMO 90 CM) - QUE SÃO CONFORTÁVEIS PARA PESSOAS QUE ANDAM, USAM CADEIRAS DE RODAS OU MESMO PARA CARRINHOS DE BEBÊ.