terça-feira, 16 de julho de 2013
NEURÔNIOS: "UMA BREVE HISTÓRIA DO MUNDO"
DE AUTORIA DO PROF. GEOFFREY BLAINEY, RENOMADO HISTORIADOR DA UNIVERSIDADE HARVARD, 'UMA BREVE HISTÓRIA DO MUNDO' (ED. FUNDAMENTO, 2007) É UM PASSEIO DELICIOSO PELA HISTÓRIA DA HUMANIDADE. TRECHOS:
"O NOVO MUNDO TAMBÉM DEU AOS ÁVIDOS EUROPEUS UM PRAZER QUE NÃO ERA COMUM: DEU-LHES CORES VIVAS. AINDA EM 1500, A MAIORIA DAS CIDADES E VILAREJOS ERA FRIA EM SUAS CORES. UM DOS MILAGRES DAS RECÉM-DESCOBERTAS AMÉRICAS FORAM AS NOVAS CORES. OS MEXICANOS, BEM ANTES DA CHEGADA DOS ESPANHÓIS, HAVIAM OBSERVADO COMO UM INSETO SEM ASAS, ALIMENTANDO-SE DA PLANTA DO CACTO, E ESTANDO PRENHE, CONTINHA UMA COR ESCARLATE DE GRANDE INTENSIDADE. ERAM NECESSÁRIOS 70 MIL INSETOS MORTOS PARA PRODUZIOR SOMENTE MEIO QUILO DE PÓ DE COCHONILHA QUE, ENTÃO, PODIA SER USADO PARA CRIAR TINTURAS MAIS VIVAS. O ESCARLATE HÁ MUITO ERA O NOME DE UMA COR USADA EM FAIXAS E ROUPAS, MAS O ESCARLATE FEITO NA INGLATERRA A PARTIR DA COCHONILHA OFUSCAVA A VISÃO..."
" A ROTA MARÍTIMA AO REDOR DA ÁFRICA ABRIU AS PORTAS PARA UMA FONTE BARATA DE AZUL. O ÍNDIGO, PLANTA DA QUAL O MAIS FINO AZUL ERA EXTRAÍDO, ERA CULTIVADO EM BENGALA. CORTADO NOS CAMPOS E TRANSPORTADO EM FARDOS POR CARROÇAS ATÉ PÁTIOS DE SECAGEM E TANQUES DE ÁGUA, A PLANTA DO ÍNDIGO LIBERAVA SUA INDOXILA ATRAVÉS DE UM PROCESSO DE FERMENTAÇÃO. O ÍNDIGO PRODUZIA UM AZUL TÃO BRILHANTE QUE A COR AZUL, TRADICIONALMENTE EXTRAÍDA DA ÍSATIS EUROPÉIA, PARECIA DESBOTADA."
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