segunda-feira, 14 de novembro de 2011

SUSTENTABILIDADE: CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL NO BRASIL

NO BRASIL, ESTIMA-SE QUE ENTRE 25% A 30% DAS EMISSÕES DE CO2 PROVENHAM DO SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL -INCLUINDO O TRANSPORTE DE MATERIAIS. O SETOR TAMBÉM RESPONDE POR 42% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE E DE 21% DO USO DA ÁGUA POTÁVEL. CONSTRUÇÕES LIMPAS PODEM DIMINUIR O CONSUMO DE ENERGIA EM ATÉ 30% E DE ÁGUA EM ATÉ 20%. NO BOLSO DO CONSUMIDOR, A REDUÇÃO DE GASTOS PODE CHEGAR A 30%. ALÉM DISSO, A ADOÇÃO DE METAS PÚBLICAS ESTIMULA O DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIA E A CRIAÇÃO DE NOVOS SETORES DA INDÚSTRIA.

O POTENCIAL DO PAÍS É ENORME. COM DÉFICIT HABITACIONAL DE 5,8 MILHÕES DE MORADIAS, UMA COPA DO MUNDO E UMA OLIMPÍADA PELA FRENTE, O BRASIL SERÁ PALCO DE CANTEIROS DE OBRAS NACIONALMENTE. MESMO COM DIFERENÇAS CLIMÁTICAS, SOCIAIS E ECONÔMICAS, A EXPERIÊNCIA INGLESA (VER POSTAGEM DE AGO/2011) PODE AJUDAR A ENCURTAR CAMINHOS NA FORMULAÇÃO DE POLÍTICAS DE CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL.

NESSE SENTIDO, A UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA E A CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO TÊM PLANOS DE LEVANTAR, NO CAMPUS DA UnB, UM PARQUE SIMILAR AOS MANTIDOS PELA BRE (FUNDO PÚBLICO E PRIVADO PARA A CONSTRUÇÃO VERDE) NA INGLATERRA. O OBJETIVO SERÁ A CRIAÇÃO DE UM AMBIENTE DE DESENVOLVIMENTO E TESTE DE SOLUÇÕES VERDES PARA A CONSTRUÇÃO. O PROJETO AINDA NÃO TEM PATROCÍNIO FECHADO MAS ESPERA-SE QUE EM 2012 ELE ESTEJA FORMALMENTE CONSTITUÍDO. A APROVAÇÃO DA LEI DE RESÍDUOS SÓLIDOS, NO ANO PASSADO, QUE FAZ COM QUE O FABRICANTE TAMBÉM TENHA DE CUIDAR DA DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS, FOI CONSIDERADA UM AVANÇO NAS POLÍTICAS PÚBLICAS QUE IMPACTAM NA CONSTRUÇÃO CIVIL-MAS ESTAMOS AINDA LONGE DE TER UM PLANO DIRETOR NACIONAL COM METAS ABRAGENTES. "CRIAR UM CÓDIGO DE CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL QUE ATENDA À DIVERSIDADE NATURAL E SOCIAL DO BRASIL É MUITO COMPLEXO. É PRECISO CAUTELA PARA NÃO FORMULAR LEIS QUE SUPRAM AS NECESSIDADES DE UM PERFIL E QUE ENGESSEM OU ATÉ MESMO ATRAPALHEM OUTROS.", DIZ DIANA CSILLAG, DIRETORA DO CONSELHO BRASILEIRO DE CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL.

EM SÃO PAULO, FOI APROVADA A POLÍTICA ESTADUAL DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS, QUE TEM COMO FOCO OS SETORES DA CONSTRUÇÃO, TRANSPORTE, ENERGIA E O USO DO SOLO. UM DOS PROJETOS, O OPERAÇÕES URBANAS, PREVÊ O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE REGIÕES DE BAIXA DENSIDADE DEMOGRÁFICA, MAS QUE TENHAM ROTAS DE TRANSPORTE PÚBLICO -COMO O EIXO LAPA-BRÁS E O MOOCA-VILA RICA."O OPERAÇÕES URBANAS INCLUI CONSTRUÇÕES VERDES E REDISTRIBUIÇÃO DA URBANIZAÇÃO QUE TERÃO IMPACTO POSITIVO NO TRÂNSITO. NESSAS REGIÕES, HÁ 20 HABITANTES POR HECTARE QUANDO O DESEJÁVEL É TER 200 POR HECTARE.", DIZ MIGUEL LUIZ BUCALEM, SECRETÁRIO DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE SÃO PAULO.

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