segunda-feira, 11 de novembro de 2019

ESTILO: JAPONISMO - NA ARQUITETURA, FLEXIBILIDADE

CAPAZ DE CRIAR ESTRUTURAS FLEXÍVEIS QUE RESPIRAM, A MADEIRA É O ELEMENTO PRINCIPAL DA ARQUITETURA JAPONESA. A VULNERABILIDADE A TERREMOTOS E O CLIMA TEMPERADO, COM VERÕES ÚMIDOS, JUSTIFICAM O USO. NAS CASAS TRADICIONAIS NÃO HÁ FUNDAÇÃO: EM FUNÇÃO DA UMIDADE, AS CONSTRUÇÕES SÃO ELEVADAS DO SOLO SOBRE BASES DE PEDRA. A NECESSIDADE DE APROVEITAR OS ESPAÇOS - UMA OBSESSÃO NUM PAÍS SUPERPOPULOSO - GERA PECULIARIDADES, COMO A CIRCULAÇÃO PELA VARANDA, RECURSO QUE POUPA A ÁREA INTERNA. LEVÍSSIMOS, AS PORTAS DE CORRER DE PAPEL DELIMITAM E ESTABELECEM USOS VARIADOS PARA UM MESMO AMBIENTE. NOS DIAS DE FESTA, PODEM SER RETIRADAS PARA UMA TOTAL INTEGRAÇÃO. TAIS PORTAS, ALIÁS, EXPRESSAM UMA AMBIGUIDADE TÍPICA DA ESTÉTICA NIPÔNICA: A MEIA-LUZ E A MEIA-SOMBRA NÃO SÃO ÓBVIAS E PERMITEM OBSERVAR COM MAIS DELICADEZA. ISSO SIGNIFICA QUE AS GRACIOSAS PORTAS NÃO VEDAM TOTALMENTE A VISÃO E OS SONS DOS APOSENTOS. O LIMITE ENTRE DENTRO E FORA É TÊNUE, O QUE PEDE UM COMPORTAMENTO DISCRETO E FAZ COM QUE VOCÊ RESPEITE A INTIMIDADE DO OUTRO. ESTREITAS E DE CORRER, ELAS SÃO BEM-VINDAS TAMBÉM POR ECONOMIZAR O PRECIOSO ESPAÇO INTERNO. HÁ DOIS TIPOS: O FUSUMA, MAIS OPACO, E O SHOUJI, LEVE COMO UM BIOMBO.

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